Os encontros do Grupo de Estudos e Pesquisas – Formação de Professores e Práticas de Ensino – FOPPE serão retomados no dia 25/03/2020. Na ocasião serão desenvolvidas duas atividades:
1º – Será realizado o fechamento da pesquisa coletiva desenvolvida pelo grupo, na qual foi desenvolvido um balanço das produções acadêmicas do PPGE/UFSC, a fim de estabelecer um Estado do Conhecimento acerca da Formação de Professores e da Didática no âmbito do PPGE (teses e dissertações).
2º – Estudo da Resolução 02/2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Para este encontro será convidado o professor Dr. Mauro Titton.
Para mais informações sobre o cronograma completo dos encontros do FOPPE em 2020, verificar a aba “Cronograma”.
Desejamos a todas e todos um excelente retorno e um 2020 de muitos estudos e pesquisas.
No período de 12 a 16 de agosto de 2019 foi realizada a I Semana PPGE/UFSC: dos (per)cursos com o objetivo de congregar o corpo discente, docente e técnico-administrativo do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A proposta do evento foi a de (auto)avaliar as ações desenvolvidas e a serem desenvolvidas, bem como promover o autoconhecimento e reconhecimento da identidade das Linhas de Pesquisa e do PPGE e refletir sobre os desafios da pesquisa em educação na conjuntura atual.
O evento foi desenvolvido por meio de conferência, mesas-redondas, oficinas, apresentação de trabalhos, lançamento de livros e sessão de autógrafos. As apresentações de trabalho se deram nas modalidades de comunicações orais e pôsteres.
O Grupo de Estudos e Pesquisas: Formação de Professores e Práticas de Ensino (FOPPE) se fez presente no evento, divulgando por meio de um pôster, as informações acerca de sua criação e dos estudos e pesquisas que vêm sendo realizados até o ano de 2019.

O livro de estudos do FOPPE no ano de 2019 é “O Cotidiano e a História”, de Agnes Heller. A obra é dividida nos seguintes sete capítulos:
- Notas sobre Agnes Heller (Carlos Nelson Coutinho e Leandro Konder)
- Valor e História
- Estrutura da Vida Cotidiana
- Sobre os Preconceitos
- Indivíduo e Comunidade: uma Contraposição Real ou Aparente?
- Sobre os Papéis Sociais
- O Lugar da Ética no Marxismo
A 11º edição da obra (2016) aponta que Agnes Heller é, talvez, a principal representante da Escola de Budapeste, conhecida pela sistemática oposição de pensar dirigida tanto contra o historicismo subjetivista quanto às versões “estruturalistas” da filosofia da práxis, considerando estas últimas como uma epistemologia formalista e anti-histórica. Para que se desenvolva uma inteligência crítica do nosso tempo, é preciso o conhecimento em extensão e em profundidade de todas as ideias que o formam e que por ele são informadas, dando-lhe o que poderíamos chamar de seu perfil cultural. Sem isso não entenderemos os pensamentos e as emoções de humanidade que nos envolvem e definem.
Agnes Heller nasceu em Budapeste, em 1929. Estudou filosofia na Universidade Eötvös Loránd, nessa mesma cidade; foi aluna de Georg Lukács, de quem posteriormente se tornou assistente, seguidora e colaboradora. Um dos principais problemas abordados por Heller em sua atividade intelectual é aquele das relações entre a ética e a vida social. Em 1956, veio a público seu primeiro livro, A Ética de Tchernichévski, consagrado à análise da problemática do “egoísmo racional” na obra do importante pensador democrata e revolucionário russo do século XIX. Vinculados à mesma temática, ou seja, à relação entre ética e sociedade, são os livros que publicou em seguida: A dissolução dos padrões morais (em 1957) e A sociologia da moralidade ou a moral da sociologia (em 1963). Em 1966, foi editado – sempre em língua húngara – o estudo Papel social e preconceito, cujos temas são retomados em dois dos ensaios contidos na presente coletânea – seu primeiro livro em português -, traduzida da versão original alemã de 1970. Agnes Heller – juntamente com Ferenc Fehér, György Márkus e Mihály Vajda – integra a chamada Escola de Budapeste, formada pelos discípulos mais próximos de Georg Lukács (Carlos Nelson Coutinho e Leandro Konder).
Referência da Obra:
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 11º ed. São Paulo / Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.